Depois de assistir (entenda-se: quase dormir) Thor 2: O Mundo Sombrio e Homem de Ferro 3, admito que evitei ao máximo Capitão América 2: O Soldado Invernal. O motivo foi simples: diferente da grande maioria, o primeiro filme do Sentinela da Liberdade foi o meu preferido dentre todos as outras obras “solo” do projeto “universo Marvel para os cinemas”. Eu não queria me decepcionar em assistir mais uma continuação fraca.
E, incrivelmente, isso não aconteceu. As novas aventuras de
Steve Rogers, mais uma vez, me proporcionaram ótimas horas de diversão. O filme
consegue ser bom em quase tudo que propõe. Desde a apresentação de um grande
vilão, quanto na inserção de novos personagens e na lapidação do enredo da Marvel
para as telonas. Se a produtora errou (e, na minha opinião, errou feio) com as
outras franquias, com Capitão América conseguiu ser quase perfeita.
A trama do novo filme envolve uma grande conspiração para a
dominação e controle do mundo acontecendo dentro da própria S.H.I.E.L.D, bem de
baixo do nariz do Capitão América, que se vê envolvido em intrigas, segredos
governamentais e o renascimento da ameaça da H.Y.D.R.A. Com o desenrolar do
enredo somos apresentados ao Soldado Invernal e conhecemos um pouco de seu
papel ao longo dos anos dentro dessa conspiração. Também temos a introdução de
Falcão e a participação ativa da Viúva Negra na história.
O ritmo do filme flui com naturalidade e as cenas de ação
são empolgantes e muito bem feitas. Felizmente, as lutas corpo a corpo e os muitos
tiroteios não são ofuscados pelo excesso de destruição ou coisas explodindo,
como vem sendo de praxe em Hollywood. E no fim, a obra é exatamente como o Capitão
América deve ser: nada de poderes absurdos e sobrenaturais, muita luta, muito
escudo voando, muitos tiros bloqueados e a constante afirmação do senso de responsabilidade
do protagonista.
Outros
dois pontos são dignos de nota: o encontro entre Rogers e o Soldado
Invernal funcionam muito bem e são os melhores combates
do filme; a preparação para a terceira parte, assim como para os Vingadores 2 –
A Era de Ultron são sutis, mas eficazes, desde a breve citação ao Doutor
Estranho, até a cena pós-crédito.
Capitão América 2 foi, pra mim, uma
surpresa muito positiva e me fez acreditar que ainda é possível que esse
Universo Marvel funcione direito no cinema. Ele deixa a impressão que essa produção
foi mais focada e muito mais objetiva do que todas as outras da “fase 2”.
Enfim, atesto oficialmente que Steve Rogers foi eleito meu herói da Marvel
preferido nas telonas, mas ainda teremos muitas novidades para o próximo ano!
Que venham mais Soldados Invernais e menos Mandarins!
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