Recentemente descobri que as animações da DC Universe são um ótimo passatempo. Depois de assistir Justice League: The Flashpoint Paradox, Justice League: War e Batman: Son of Batman, fiquei convencido de que não são só de filmes que os super-heróis ainda vivem hoje em dia. O bom e velho desenho ainda tem seu valor e a DC está decidida a provar isso.
Lançado esse ano, Batman: Assault on Arkham é baseado no
enredo da franquia de jogos de videogames do homem-morcego e funciona como
sequencia do game Batman: Arkham Origins. A animação conta a história do Esquadrão
Suicida, reunido por Amanda Waller para atuar em uma missão secreta para o
governo americano. O grupo é composto apenas por vilões: Pistoleiro, Capitão
Bumerangue, Aranha Negra, Arlequina, KGBesta, Tubarão Rei e Nevasca são os
degenerados selecionados para invadir o Asilo Arkham e recuperar um pendrive cheio
de informações secretas roubadas pelo Charada.
No decorrer dos 75 minutos de desenho, encontramos alguns
outros vilões clássicos da série, como Pinguim, Duas-Caras, Era Venenosa e o
Coringa. Além, de claro, do próprio Batman. O filme tem a marca registrada das últimas
animações da DC: não é feito para crianças. A violência é explicita, com
cabeças explodindo, cadáver pendurados, piscina de sangue, pessoas baleadas e
esfaqueadas. Além disso tudo, ainda podemos acompanhar umas cenas um pouco
picantes com Arlequina e Nevasca.
A animação é bastante divertida e seu ponto alto é
acompanhar o grupo de vilões agindo juntos, querendo sobreviver às ameaças de Waller,
ao Batman, a polícia e a si mesmos. Não existe fidelidade entre eles quando o
assunto é se safar. O Homem-Morcego faz sua parte, mas passa longe de ser o
protagonista da história. A insanidade de Arlequina é capaz de arrancar algumas
risadas, mas são nos pequenos detalhes que o filme realmente se faz valer a
pena.
Eu, que nunca fui fã numero 1 da DC, fico aguardando ansioso
os próximos lançamentos e recomendo fortemente a todos que gostam de quadrinhos
a procurar as animações do Batman e da Liga da Justiça. Aposto que não vão se
arrepender.
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